3 Vestindo o seu Poder: As regras da maioria, por OSHO

sexta-feira, 4 de abril de 2014

As regras da maioria, por OSHO


Evite esses hipócritas que decidem por você. Tome as rédeas nas suas mãos. Você tem que decidir. Na verdade, é nesse próprio ato de decisão que a sua alma nasce. Quando os outros decidem por você, sua alma continua adormecida e obtusa. Quando você começa a decidir por si próprio, passa a ter perspicácia.

A verdade não é democrática. Não é através de votos que se decide o que é verdadeiro. Caso contrário, nunca chegaríamos a verdade alguma. As pessoas votarão pelo que é mais confortável — e as mentiras são muito confortáveis, porque você não tem que fazer nada em relação a elas, só acreditar. A verdade exige grande esforço, descoberta, risco. E é preciso que você trilhe sozinho um caminho que ninguém percorreu antes.

A maioria se compõe de idiotas, completos idiotas. Cuidado com a maioria. Se tantas pessoas estão seguindo alguma coisa, isso já e prova suficiente de que ela está errada. A verdade acontece a indivíduos, não a multidões.

O homem nasce como uma semente: ele pode se tornar uma flor ou não. Tudo depende de você, do que faz consigo mesmo. Tudo depende do fato de crescer ou não. A escolha é sua — e essa escolha tem que ser feita a todo momento. A todo momento você se encontra em uma encruzilhada.

Sempre que você explora seu potencial, se torna o melhor. Sempre que se desvia dele, continua medíocre. Toda a sociedade se compõe de pessoas medíocres por uma simples razão: ninguém é o que se destinava a ser — é alguma coisa diferente.

Sua mente está sempre perguntando: "Por quê? Para quê?" E qualquer coisa que não tenha resposta para a pergunta "para quê" aos poucos passa a não ter valor para você. E assim que o amor passou a não ter valor. Para que serve o amor? Aonde ele leva você? O que se pode conseguir com ele? Ele vai levá-lo a algum tipo de utopia, a algum paraíso?
 É claro que, pensando assim, o amor não tem qualquer sentido. Ele é sem sentido.
Qual é o sentido da beleza? Você contempla o pôr-do-sol e ficamaravilhado. E tão lindo... Mas um idiota qualquer pode vir e perguntar: "Qual o sentido disso tudo?" E você fica sem resposta. Se não existe sentido algum, então por que fazer tanto alarde sobre a beleza?
Uma flor, um quadro, uma música ou uma poesia bonita — eles não têm qualquer sentido. Não são argumentos para se provar nada nem são meios para se atingir um fim. E viver consiste somente nessas coisas que não têm sentido algum.
Deixe-me repetir: viver consiste somente nessas coisas que não têm absolutamente sentido, que não têm significado algum — significado no sentido de não ter objetivo, de não levar você a lugar algum, de não o fazer ganhar nada com elas.
Em outras palavras, viver é significativo por si mesmo.

Esqueça essa história de querer entender tudo. Em vez disso, viva. Em vez disso, divirta-se! Não analise, celebre!

Livro Faça seu coração vibrar, OSHO




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