Quero
escrever rapidamente hoje sobre alguns dos benefícios da meditação comprovados
pela ciência. Não é o meu objetivo escrever muito sobre estes temas porque sou
apenas uma praticante e não tenho conhecimentos profundos e científicos sobre
isto, e também porque existem hoje milhares de sites onde se pode tirar estas
informações, portanto o que eu escrever dificilmente será algo novo. Então
prefiro dar outro foco ao blog, um foco que eu julgo menos teórico e mais
prático, através das mensagens de livros, poemas, músicas, contos zen e
pequenas reflexões, além de citar outras filosofias e práticas alternativas.
Logo,
logo vou colocar uma opção com vários links de estudos científicos sobre o
assunto a quem possa interessar uma pesquisa mais ampla. Fiquem atentos. (links de pesquisa sobre a meditação)
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As grandes religiões orientais já sabem há
milhares de anos os benefícios da meditação, mas só nas últimas décadas que a
ciência e a medicina ocidental começaram a estudar seus benefícios em todo o organismo.
Em
2005 através de imagens de ressonância magnética houve a primeira evidencia de
que a meditação provoca alterações na estrutura do cérebro
Estudos
já conseguiram provar que a meditação diminui os batimentos cardíacos e o ritmo
da respiração, diminui o metabolismo, reduz a pressão sanguínea, aumenta a
temperatura corporal periférica, provoca relaxamento muscular, aumenta a
atenção e concentração, aumenta as atividades cerebrais relacionadas ao
armazenamento de memória e às de coordenação motora. As áreas do cérebro responsáveis
pela memória e pela atenção chegam a ficar mais densas quando se medita.
Alguns
benefícios da meditação
Uma
pessoa em estado de meditação consome seis vezes menos oxigênio do que quando
está dormindo. Quanto mais profundo o estado de relaxamento, menor a produção
dos hormônios de stress, e esse efeito não dura apenas enquanto ocorrer a
prática meditativa. Após oito semanas de prática de meditação os participantes
de uma pesquisa tiveram redução da densidade da massa cinzenta da amígdala, que
é a responsável pela resposta automática ao stress. Proporcionalmente quanto
menor o stress, maior a redução. O praticante de meditação fica menos alerta
diante de um estimulo de stress, com maior capacidade de tomar decisões
estratégicas. A resposta automática ao stress — gritar, correr diante do perigo
— de uma pessoa sem tal controle
confunde o cérebro, rompendo com a habilidade de pensar claramente e tomar
decisões.
Em
2010 pesquisas revelaram que as pessoas que meditavam tinham respostas menores
para a dor, sentindo-as, mas cortando o processo rapidamente, pois essas
pessoas têm a capacidade de desligar algumas áreas cerebrais responsáveis pela
sensação da dor. Também pesquisas constataram aumentos significativos no fluxo sanguíneo
em indivíduos com perda de memória.
Meditar
é útil para reduzir em 47% as chances de ataque cardíaco e infarto em adultos.
Pesquisas revelaram que a quantidade de acumulo de gordura nas artérias de pessoas
com pressão alta diminuiu após meditarem 20 minutos, duas vezes por dia.
Técnicas
de relaxamento profundo, colocadas em prática durante o dia, podem melhorar a
quantidade e a qualidade do sono. A meditação também consegue provocar melhoras
nos casos de depressão. Como a quantidade de conexões cerebrais está
relacionada diretamente à saúde mental, a meditação funciona como um exercício para
a mente, fortalecendo-a. Em 2011 descobriu-se que a meditação aumenta o
hipocampo, uma região do cérebro responsável pelo aprendizado e pela memória, e
associada ao bem-estar e compaixão. Outras pesquisas também mostraram que após
um mês de prática os participantes relataram estarem mais calmos, mais
relaxados, equilibrados, mostrando que a meditação pode ser útil na redução da
ansiedade.
O
hábito de meditar mostrou em pesquisas que provoca uma resistência 18% maior à
dor. As pessoas que meditam precisam menos de analgésicos. A resistência é
maior nos casos e em que o stress influencia diretamente no nível de dor —
artrite por exemplo.
As práticas meditativas também têm influencia
direta na maior produção de anticorpos, portanto o sistema imunológico é
favorecido.
Esses são apenas alguns dos motivos positivos para
se começar hoje mesmo a fazer meditação. Para quem tem dúvidas de como
praticar, onde, horários, posturas, e afins, vou escrever em breve sobre
algumas dicas. Por agora basta você procurar uma posição relaxada sentada ou
deitada, onde a coluna fique ereta e não haja a possibilidade de dormir. Relaxe,
afaste as preocupações, as tensões, se descontraia e respire profunda e
calmamente por alguns minutos. Fique nessa posição o tempo que você julgar
necessário, você sentirá tranqüilidade e renovação quando voltar a si, pode
apostar.
Fontes: Revista Época e Revista Veja, http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI222969-15257,00-MEDITACAO+E+O+REMEDIO.html e http://veja.abril.com.br/noticia/saude/meditacao-ganha-enfim-aval-cientifico
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