3 Vestindo o seu Poder: abril 2014

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Dieta vegetariana


Comer ou não comer proteína animal sempre foi uma grande polêmica. De um lado, os naturalistas, defensores dos direitos animais e algumas religiões e do outro quem defenda que não é necessário cortar o consumo da mesma a fim de se manter hábitos saudáveis ou melhor qualidade de vida.
Polêmicas à parte, cada um é livre para escolher a alimentação e o modo de vida que melhor convém. Tenho minha opinião sobre o assunto mas não é a intenção usar este blog para converter ou mudar opiniões de ninguém. A intenção aqui foi postar um artigo que melhor esclareça do ponto de vista médico, algumas dúvidas sobre a alimentação vegetariana. O texto abaixo foi reproduzido com base em entrevista do médico nutrólogo Dr. Eric Slywitch para o portal vegetariano Natureba e se trata de informações fornecidos por ele, só foi feito um resumo e nenhuma alteração de conteúdo. 
                                                                                
Não há necessidade de ingerir proteínas de origem animal em qualquer fase da vida humana. Não existe nenhum único aminoácido essencial ausente nas proteínas vegetais. Estudos demonstram que não há diferença na incorporação das proteínas provenientes de alimentos vegetais ou animais no organismo humano. A base da dieta vegetariana deve ser composta por cereais e leguminosas (feijões), alimentos que têm boa quantidade de proteína e garantem esse suprimento diário.
O melhor substituto da carne é o feijão, de todos os tipos, incluindo a lentilha, a ervilha e o grão-de-bico. Consumir soja no lugar da carne é desnecessário. Vegetariano não precisa de soja em grãos ou na forma de proteína texturizada. Exemplo de refeição completa: arroz integral, feijão, verduras e legumes. Fruta rica em vitamina C na sobremesa e/ou no suco natural.
Devemos sempre ingerir os alimentos ricos em ferro acompanhados da vitamina C. As melhores fontes de vitamina C são as frutas (acerola, laranja, goiaba, etc) e verduras cruas.
A melhor fonte vegetal de ômega-3 é a linhaça. Utilize diariamente uma colher de chá do óleo (sem aquecer) ou duas colheres de sopa da semente.
Produzida por bactérias, a vitamina B12 só é encontrada em carnes, leite, queijos e ovos. Vegetais não contém B12. É o único nutriente que realmente pode ser deficiente na dieta vegetariana, especialmente na vegana. Ela pode ser adquirida pelo consumo de suplementos ou alimentos fortificados, o suplemento deve ser prescrito por um médico ou nutricionista.
A vitamina B12 é fundamental para a manutenção do sistema nervoso e das células do sangue. Ao longo do tempo, sua deficiência pode causar anemia e alterações neurológicas.  Há um composto no sangue chamado homocisteína, que pode se elevar na falta de vitamina B12.  Se ele permanecer elevado durante anos, pode ser um fator de risco para doenças  cardiovasculares e mal de Alzheimer.

Os sintomas da falta da vitamina B12 é formigamento nas pernas após poucos minutos sentado com as pernas cruzadas.  
Quem quiser saber mais acesse o site www.natureba.com.br.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Conto zen: Seguindo a correnteza


Um velho homem bêbado acidentalmente caiu nas terríveis corredeiras de um rio que levavam para uma alta e perigosa cascata. Ninguém jamais tinha sobrevivido àquele rio. Algumas pessoas que viram o acidente temeram pela sua vida, tentando desesperadamente chamar a atenção do homem que, bêbado, estava quase desmaiado. Mas, miraculosamente, ele conseguiu sair salvo quando a própria correnteza o despejou na margem em uma curva que fazia o rio.
Ao testemunhar o evento, Kung-tzu (Confúcio) comentou para todas as pessoas que diziam não entender como o homem tinha conseguido sair de tão grande dificuldade sem luta: "Ele se acomodou à água, não tentou lutar com ela. Sem pensar, sem racionalizar, ele permitiu que a água o envolvesse. Mergulhando na correnteza, conseguiu sair da correnteza. Assim foi como conseguiu sobreviver."


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Pelo nosso melhor


Mesmo nas dificuldades, nos momentos dolorosos, temos escolhas: podemos nos entregar à tristeza e ao desespero, sofrer e lutar contra tudo que não está bem ou podemos confiar que há uma solução para tudo e que a nossa paz vai nos levar adiante. Se o medo, a preocupação, o desespero ajudasse na resolução de alguma coisa então essas emoções valeriam a pena.  Mas não é isso que nos auxilia a sair do fundo do poço.

Às vezes precisamos estar calmos e pacientes para que a solução apareça, para que as “idéias” surjam. Não conseguimos montar um quebra-cabeça quando estamos apressados, agitados, aflitos. Quando estamos relaxados, calmos, confiantes, é que raciocinamos para encontrar a peça adequada.

A todo o momento busque uma conexão com vibrações mais elevadas como o amor, a paz, a gratidão, pois elas nos fortalecem instantaneamente para lidarmos com nosso cotidiano. 

Faça suas orações, preces, afirmações de poder, não somente ao ir se deitar. Faça em todas as horas do dia que puder, faça de manhã enquanto escova os dentes para ganhar tempo, enquanto troca de roupa, ou à tarde após seu almoço ou nos 5 minutinhos em que pára seu trabalho para ir ao banheiro  ou tomar um café, quantas vezes melhor. São freqüências que vão elevar seu campo vibracional, vão te atuar no seu bem estar.

Coloque recadinhos para você mesmo te apoiando, te lembrando do bem, na porta do seu quarto acima da fechadura, no seu monitor de computador, no seu espelho, na porta do seu guarda-roupa, em qualquer lugar em que seu olhar seja atraído para tais palavras que vão provocar sentimentos de força.

Acredite que você pode mudar qualquer situação, acredite que você tem amparo espiritual.


Ser feliz é uma busca diária, se você falhou ontem não tem problema. Nesse exato minuto você tem uma chance para recomeçar. 

quarta-feira, 16 de abril de 2014

FAÇA USO DA SUA DIFERENÇA

Por que você quer ser igual aos outros? Pelo dinheiro, pelo status, pela segurança que o outro transmite, pela aprovação?
O tempo todo consagramos como ídolos e heróis gente igual a gente, mas que  ousaram mais, acreditaram mais, doaram-se mais e  alcançaram resultados que acreditamos não ter forças para alcançarmos.
Mas o que será que aconteceria se seguíssemos o caminho inverso e assumíssemos nossas diferenças?

Este inspirador comercial da Pantene exibido no exterior mostra aonde poderíamos chegar.
                                

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Mantra Om Mani Padme Hum

Mantra é o objeto, um som sagrado que vai aquietando a sua mente e você entra em contato com aquilo que representa teu próprio ser. Pode ser mentalizado durante todo o dia este ou qualquer outro mantra, com concentração e foco.
O mantra mais forte e utilizado da tradição tibetana é o Om Mani Padme Hum (os tibetanos  pronunciam Om Mani Peme Hum). Em varias escolas de ocultismo, de meditação, de tantrismo,ele é  um dos mais poderosos mantras. Segundo Helena P. Blavatsky é associado à divindade da compaixão, da cura, Avalokitesvara, um paralelo à figura de Maria no catolicismo.
 Neste mantra a sílaba Om representa a presença física de todos os mestres de cura, todos os mestres de meditação. A palavra Mani simboliza aquilo que permite que se realizem vários anseios da alma e não do ego. Quando se pronuncia o Om se entra em totalidade com o Universo, Mani faz com que se torne uma pessoa verdadeira. A palavra Padme significa Lótus, a flor que nasce no lodo, nasce da sujeira, mas não se envolve com a sujeira; da mesma maneira nós devemos deixar desabrochar as qualidades positivas superando toda a negatividade que nos cercam. A sílaba Hum representa a mente iluminada, um grito de limpeza, tem um som de proteção, a libertação de tudo aquilo que não faz parte da nossa alma.
Om Mani Padme Hum gera compaixão, tolerância a todos os seres do mundo.
A vocalização ou a mentalização do Om, liberta de tudo aquilo que precisa ser libertado, é o som que afasta o apego. Os tibetanos acreditam que seja necessário concentração na vocalização do Om e não seja pronunciado mecanicamente, e embora seja expresso pela boca ou pela mente, o som vem do coração.
O Mani é o som da transformação, é considerado a jóia da mente ou a pedra filosofal, que nos dá a eternidade. Cria a união com todos os seres. Om Mani Padme Hum representa uma jóia brilhante, cintilante e perfeita.


Fonte :http://www.humaniversidade.com.br/mantram.htm

terça-feira, 8 de abril de 2014

Três fases da mente e a meditação


Associação:
O pensamento comum, é o estado natural de nossa mente, é o pensar associativo, um pensamento leva a outro, sem qualquer direção de sua parte. O pensamento o leva por si a outro por causa da associação.
Você vê um cachorro atravessando a rua: no momento em que o vê, sua mente começa a pensar em cachorros. O cão o conduz, então, a mente faz muitas associações. Quando você era criança, tinha medo de um cão em particular. Esse cão vem em sua mente e sua infância também. Então os cães são esquecidos. E, apenas por associação, você começa a relembrar a infância, depois a infância continua ligada à outras coisas, e você se move em círculos.
Quando você estiver relaxado, tente voltar seus pensamentos para onde eles nasceram. Volte, volte os passos. Então verá que estava presente outro pensamento que o levou a este. E eles não estão relacionados logicamente, porque, como pode um cachorro, na rua, estar ligado à sua infância?
Não existe conexão lógica, apenas uma associação na mente -. Se eu tivesse cruzado a rua, o mesmo cachorro não me levaria à infância. Levaria à outra coisa qualquer. Em uma terceira pessoa levaria a outra coisa ainda. Todo mundo tem elos associativos na mente, em qualquer corrente, qualquer acontecimento, qualquer acidente o leva à corrente. Então a mente começa a funcionar como um computador. E
uma coisa leva à outra, outra leva ainda à outra e você fica assim, o dia todo fazendo isso.
Contemplação:
O pensamento torna-se contemplação, quando não acontece através da associação, mas é dirigido. Você está trabalhando em um problema particular e isola todas as associações. Você trata apenas daquele problema, você direciona sua mente. A mente tentará novamente escapar, por qualquer outro lado, para alguma associação. Você corta todos os atalhos. Dirige sua mente em apenas uma via.
- Um poeta contempla uma flor, então o mundo todo é suprimido e apenas essa flor e o poeta permanecem, e ele se move com a flor. Muitas coisas paralelas o atrairão. Mas ele não permitirá que sua mente se desvie. A mente se move em uma linha única, dirigida. Isso é a contemplação.
Concentração:
Concentrar-se é permanecer em um só ponto. Não é contemplação. Não é pensar, não é contemplar. Na verdade é estar em um só ponto, sem permitir que a mente se mova. No pensar, a mente se move como uma louca, no pensar comum. Na contemplação, o louco é conduzido, dirigido, não pode escapar para lugar nenhum. Na concentração a mente não tem permissão para mover-se, só pode ficar em um só ponto. A energia inteira, o movimento inteiro pára, fixa-se em um só ponto.
Meditação:
No pensar comum, a mente tem permissão para se mover para qualquer lugar; na contemplação, apenas para uma direção, todas as outras são eliminadas; na concentração, não tem permissão para mover-se nem mesmo em uma única direção. Pode-se concentrar em apenas um ponto. E na meditação, a mente nem é permitida. Meditação é “não mente”. Esses são os quatro estágios, pensamento comum, contemplação, concentração e meditação.
Meditação significa não mente, nem mesmo a concentração é permitida. A própria mente não tem licença para existir. Por isso é que a meditação não pode ser percebida pela mente. Até a meditação a mente tem acesso, um acesso aproximado. A mente é capaz de compreender a concentração. Mas não pode compreender a meditação. Na verdade, nela, a mente não é permitida de modo algum. Na concentração, a mente tem licença para existir num ponto único. Na meditação até mesmo esse ponto é retirado. No pensar comum, todas as direções estão abertas; na contemplação, apenas uma; na concentração, apenas um ponto está aberto, nenhuma direção; na meditação, até mesmo esse ponto não fica aberto, a mente não tem permissão para existir. O pensar comum é o estado de mente normal, a meditação é a possibilidade mais alta. A mais baixa o pensar comum, a associação; e a mais alta é a meditação - a não mente.
Como pode estados mentais auxiliar à chegar ao estado de não mente?
Você diminui sua mente aos poucos. É como se retirasse o móvel de uma sala, um espaço é criado aí, se você tirar mais móveis, mais espaço é criado. Então você retira todos os móveis, a sala toda se tornará espaço. Na verdade o espaço não foi criado pela retirada dos móveis, o espaço já estava aí: só que estava ocupado pelos móveis, quando você retira os móveis, nenhum espaço entra vindo de fora. Você retirou a mobília e o espaço foi recuperado, reivindicado. Bem no fundo, a mente é um espaço ocupado, repleta de pensamentos. Se você retira alguns pensamentos, o espaço é criado, ou descoberto, recuperado. Se continuar removendo seus pensamentos, aos poucos irá recuperando seu espaço. Esse espaço é a meditação.
É natural a mente querer nos dominar seguir sua própria direção, porém se desejamos alcançar a meditação, necessitamos discipliná-la, durante a contemplação ela tentará fugir muitas vezes, quando ela fugir, traga-a de volta, quantas vezes for necessário; na concentração também; no entanto, se persistirmos, ela se habituará à contemplação e à concentração e então a meditação surge.

OSHO, O Livro dos Segredos e Portal da Harmonia, Manual Prático de Meditação de João Fialho Neto

sexta-feira, 4 de abril de 2014

As regras da maioria, por OSHO


Evite esses hipócritas que decidem por você. Tome as rédeas nas suas mãos. Você tem que decidir. Na verdade, é nesse próprio ato de decisão que a sua alma nasce. Quando os outros decidem por você, sua alma continua adormecida e obtusa. Quando você começa a decidir por si próprio, passa a ter perspicácia.

A verdade não é democrática. Não é através de votos que se decide o que é verdadeiro. Caso contrário, nunca chegaríamos a verdade alguma. As pessoas votarão pelo que é mais confortável — e as mentiras são muito confortáveis, porque você não tem que fazer nada em relação a elas, só acreditar. A verdade exige grande esforço, descoberta, risco. E é preciso que você trilhe sozinho um caminho que ninguém percorreu antes.

A maioria se compõe de idiotas, completos idiotas. Cuidado com a maioria. Se tantas pessoas estão seguindo alguma coisa, isso já e prova suficiente de que ela está errada. A verdade acontece a indivíduos, não a multidões.

O homem nasce como uma semente: ele pode se tornar uma flor ou não. Tudo depende de você, do que faz consigo mesmo. Tudo depende do fato de crescer ou não. A escolha é sua — e essa escolha tem que ser feita a todo momento. A todo momento você se encontra em uma encruzilhada.

Sempre que você explora seu potencial, se torna o melhor. Sempre que se desvia dele, continua medíocre. Toda a sociedade se compõe de pessoas medíocres por uma simples razão: ninguém é o que se destinava a ser — é alguma coisa diferente.

Sua mente está sempre perguntando: "Por quê? Para quê?" E qualquer coisa que não tenha resposta para a pergunta "para quê" aos poucos passa a não ter valor para você. E assim que o amor passou a não ter valor. Para que serve o amor? Aonde ele leva você? O que se pode conseguir com ele? Ele vai levá-lo a algum tipo de utopia, a algum paraíso?
 É claro que, pensando assim, o amor não tem qualquer sentido. Ele é sem sentido.
Qual é o sentido da beleza? Você contempla o pôr-do-sol e ficamaravilhado. E tão lindo... Mas um idiota qualquer pode vir e perguntar: "Qual o sentido disso tudo?" E você fica sem resposta. Se não existe sentido algum, então por que fazer tanto alarde sobre a beleza?
Uma flor, um quadro, uma música ou uma poesia bonita — eles não têm qualquer sentido. Não são argumentos para se provar nada nem são meios para se atingir um fim. E viver consiste somente nessas coisas que não têm sentido algum.
Deixe-me repetir: viver consiste somente nessas coisas que não têm absolutamente sentido, que não têm significado algum — significado no sentido de não ter objetivo, de não levar você a lugar algum, de não o fazer ganhar nada com elas.
Em outras palavras, viver é significativo por si mesmo.

Esqueça essa história de querer entender tudo. Em vez disso, viva. Em vez disso, divirta-se! Não analise, celebre!

Livro Faça seu coração vibrar, OSHO